Após 5 anos de procura, Ruja Ignatova, fundadora da OneCoin e principal suspeita em um escândalo de fraudes que poderia ter colocado investidores em risco para perder até US$ 5 bilhões em 2017, reapareceu na busca do FBI.
A recompensa do FBI para qualquer informação que venha a levar à prisão dela foi estipulada em US$ 100.000. Embora a onecoin ainda tenha que trazer luz a essa questão materia devido à pressão policial, pessoas próximas à "Cryptoqueen" foram forçadas a lidar com consequências judiciais também.
Em Março deste ano, o cofundador da OneCoin, Karl Sebastion Greenwood, confessou culpa por acusações de fraudes eletrônicas e branqueamento de capitais levadas contra ele pelos promotores do Distrito Sul de Nova York. O patrimônio de Ignatova foi posto à venda recentemente, segundo o New York Post, por um valor estimado de US$15.5 milhões, que foi reduzido posteriormente para cerca de US$13.6 milhões.
No ano passado, novas leis entraram em vigor no Reino Unido relativas a empresas estrangeiras, forçando a proprietária da OneCoin criptomoeda, Ruja Ignatova, a renunciar à propriedade do imóvel. Segundo a divulgação feita pela Abbots House Penthouse Limited, desde maio de 2016 Ignatova é detentora da cobertura.
Quando a OneCoin foi lançada como uma criptomoeda em 2014, ela foi prometida como um "assassino do Bitcoin" pelos investidores. No entanto, o projeto acabou por ser revelado como um esquema Ponzi. De acordo com uma investigação do Podcast da BBC Sounds intitulado “The Missing Cryptoqueen”, uma rede para o token nunca foi construída.