Os dados indicam que os mineradores de Bitcoin (BTC) estão longe de deixar o cenário. De acordo com o site Blockchain.com, os recebimentos em janeiro superaram a faixa dos US$ 24 milhões – um crescimento impressionante de 50% na comparação com os US$ 15,3 milhões no início do ano.
Parte desse saldo foi alavancado pela alta do preço da moeda digital, que tem subido cerca de 40%. Por outro lado, quando comparado a janeiro de 2021, houve uma queda significativa na receita dos mineradores - um recuo maior do que 30%.
US$ 24 milhões de receita
Em janeiro, a receita dos mineradores de Bitcoin atingiu mais de US$ 24 milhões, marcando um aumento de 50% em comparação aos US$ 13,6 milhões registrados no final de dezembro.
Apesar disso, esse valor tem queda significativa comparado com janeiro do ano passado, quando ultrapassou US$ 34,1 milhões. Ainda assim, este salto representa uma boa notícia para os mineiros. Devido à queda intensa no preço do BTC em 2022, a mineração foi afetada consideravelmente e grandes companhias foram forçadas a decretar falência.
Um destes casos salientes foi o da Core Scientific, maior mineradora de bitcoin do mundo que possui dívidas entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões.
Hash rate bate novos recordes
O hashing rate (poder de processamento) do Bitcoin cresceu cerca de 50% em 2021, chegando a 300 milhões de exahashes por segundo (EH/s). Isso coloca o total da receita dos mineradores acima dos US$ 24 milhões este ano.
Este número é particularmente notável porque eram apenas 182 milhões de EH/s no início deste ano, mostrando como o hash rate acelerou em um curto período.
Os mineradores de Bitcoin tiveram um grande impulso no último mês, quando a sua receita cresceu 50%, ultrapassando US$ 24 milhões. O aumento da hash rate geralmente significa que mais usuários estão adotando a rede e tornando-a segura. Assim, mesmo com a queda drástica nos preços do mercado, isso é considerado um sinal positivo para os investidores, já que indica que a rede está reforçada.
A dificuldade de mineração também subiu 4,68%, atingindo 39,35 trilhões de hashes no dia 29 de janeiro. É fundamental lembrar que quanto maior a dificuldade, mais segura será a rede do Bitcoin e menor será possibilidade de minar novas moedas criptográficas.