Na sexta-feira dia 11 de novembro, a FTX pediu concordata por meio de seu então CEO, Sam Bankman-Fried.
Para desespero dos clientes, que estavam há quase semana sem saques, a situação piorou. A lista de credores da FTX ainda não está clara, mas pesquisas mostram que pelo menos 1 milhão de pessoas em todo o mundo perderam o valor da empresa.
Ao que tudo indica, a FTX era uma empresa totalmente alavancada e seus ativos faltavam de liquidez para atender às necessidades dos clientes.
Com o Brasil em décimo lugar, estudo revela quais países são mais afetados pelo fim do FTX
Enquanto ainda digere o colapso da FTX, corretor que pode ter cometido um dos maiores golpes financeiros dos últimos anos, um estudo da CoinGecko tenta identificar a maior vítima.
Com base no tráfego de corretores, o estudo mostra quais países são mais afetados pelo FTX.
Com 2,8 % do tráfego o Brasil ficou em décimo lugar, sendo o maior país das Américas a acessar a plataforma. Segundo dados, existem 134.000 visitas FTX mensais no país.
O estudo analisa dados de janeiro e outubro de 2022, que é antes do fim do corretor.
Representando a américa Latina, a Colômbia ocupa o 24º lugar com 1,3 % dos acessos mensais. Argentina, 26ª colocada, recebe 1,2 % dos pedidos aos corretores. Fora das classificações latinas, o Mexico vem em 28º com 1,1 % dos ingressos na plataforma global inadimplentes.
Na américa do Norte A Canadá ocupa o 15º lugar no FTX.com (2,1 %), enquanto os negociantes dos estadosunidos ocupam o 18º lugar na enquête (1,9 %).
Coreia do Sul está no topo novamente
A comunidade de criptomoedas da Coreia do Sul, que está sob pressão desde o fim da terra (LUNA), mais uma vez vem à tona em um problema da indústria. Isso porque a Coreia do Sul é o país com mais acessos mensais ao FTX, com 6,1 % de receita única em streaming.
Os três principais países mais afetados foram Cingapura (5 %) e Japão (4,6 %), indicando que os países asiáticos estavam entre os que sofreram a maldade.
Vale ressaltar que a China não está incluída na enquête realizada pela CoinGecko. No entanto, duas regiões reconhecidas pelo governo chinês como parte de seu território são afetadas. Estes são Taiwan (3,2 %) e Hong Kong (2,2 %).
Os dados foram obtidos na plataforma Similarweb, com acesso do usuário em dispositivos móveis e desktop.
Por fim, estudos mostram que as corretoras Binance e OKX são as que mais se beneficiam com os fechamentos de FTX.
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