No inicio, a interação entre usuarios e as instituições financeiras eram presenciais. Após, vieram os atendimentos por telefone, caixas eletrônicos, canais digitais e, na pandemia, as plataformas de reuniões online.
O próximo passo desse movimento deve ser o atendimento no metaverso. E nele, as opções vão ser várias, como tirar dúvidas de clientes sobre produtos e criar uma “praça” em que clientes discutam opções de investimentos e o banco, ou seguradora, tenha assessores ou avatares baseados em inteligência artificial acompanhando, conversando e ajudando na avaliação das opções disponíveis.
Esta poderá então ser uma realidade presente nos próximos anos, aumentando a fidelização das marcas e melhorando o atendimento ao público de maneira geral.
Consultora da Capco Brasil alega que bancos não podem mais ignorar o metaverso
Com sua sede em Londres, Reino Unido, a Capco é uma compahia global de consultorias no mercado financeiro e parte do Grupo Wipro.
Atualmente, a empresa lançou sua analise chamada de “Metaverso: Além do Ciclo da Moda”, que indica os potenciais desta tecnologia.
E ainda que os conceitos sejam recentes para muitos, a consultora sênior no Brasil, Aline Lemos indica que muitas inovações deste ambiente virtual já estão prontas para serem usadas.
Mesmo com o metaverso tendo se tornado um pouco mais famoso com a chegada da Meta ou ex-Facebook, os conceitos ainda são antigos. De qualquer maneira, usar espaços com rede blockchain e NFTs, além da própria Realidade Virtual e Realidade Aumentada, tornam o espaço hoje diferente do que era observado no passado.
Para a consultora então, os bancos e seguradoras, dentre outras compahias financeiras, não podem mais ignorar o metaverso e seu grande potencial de inovações, devendo pelo menos testar as funcionalidades que podem agregar aos seus investidores.
Atualmente, o Bradesco no Brasil capacitou cerca de 2 mil funcionários nessas tecnologias, indicando que já está buscando a liderança no mercado.
Metaverso de criptomoedas ainda não é famoso
Atualmente, a plataforma Decentraland, um dos metaversos de criptomoedas já desenvolvidos, recebeu a criação de uma loja da Samsung América Latina, para atrair usuarios para shows dentre outras atividades.
Dados apurados indicam que nos últimos trinta dias, este metaverso recebeu a visita de somente 500 usuários de todo o mundo, ou seja, ainda é um local solitário para se visitar e buscar amizades ou outros tipos de serviços.
Ainda em fase inicial, esta é uma inovação que não empolga muito, mas que pode no futuro ser importante para relações e interações dentre marcas e fãs.
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