Carteiras físicas de Bitcoin vai ser essencial no futuro

 As carteiras físicas de criptomoedas, que são aqueles dispositivos parecidos com os pendrives que armazenam criptomoedas de forma offline, podem parecer um retrocesso nesta era digital, mas estão se provando ser uma resposta popular a um problema comun dos investidores.

O mercado global de carteiras físicas de criptomoedas, que já é avaliado em U$245 milhões de dólares em 2021, deve crescer ainda mais para mais de U$1,7 bilhão de dólares até o ano de 2030, segundo a empresa de pesquisa de mercado Straits Research.

O mercado continua sendo atingido por um fluxo constante de ataques virtuais que, segundo o Chainalysis, observou ladrões roubarem U$1,9 bilhão de dólares em criptomoedas nestes primeiros 7 meses do ano, um aumento de cerca 60% em relação ao ano passado.

“Com certeza, observamos um aumento no interesse nas carteiras físicas e, de modo geral, autocustódia, após vários problemas”, segundo Adam Lowe, que é diretor de produtos e inovação da CompoSecure, um dos vários fabricantes de carteiras para criptomoedas.

Embora essas carteiras digitais sejam convenientes e autorizem negociações rápidas, as carteiras físicas normalmente não atraem muito os investidores de primeira viagem, que geralmente compram criptomoedas em grandes exchanges e podem escolher por manter seus criptoativos nestas plataformas, onde eles podem simplesmente fazer login com um nome de usuário e sua senha.

Embora as carteiras digitais geralmente sejam gratuitas e de certa forma ofereçam acesso rápido a criptomoedas, elas podem ser vulneráveis ​​a ataques hackers.

Em agosto deste ano, quase oito mil carteiras de criptomoedas na rede blockchain da Solana foram violadas por hackers que levaram mais de U$5 milhões de dólares das vítimas.

A empresa francesa Ledger, outra fabricante de carteiras físicas, alegou que observou um aumento nas vendas após o roubo das carteiras da rede da Solana.

“Nós observamos um aumento significativo no interesse do investidor em algumas dessas situações de estresse nos mercados”, segundo o Alex Zinder, que é chefe global da Ledger Enterprise.

A maior parte das carteiras físicas se conecta a um aplicativo móvel, onde os donos das chaves digitais necessárias para acessar as chaves criptográficas podem controlar duas criptomoedas.

Alguns utilizam a tecnologia “Secure Enclave”, que é um recurso de segurança utilizado para armazenar dados confidenciais.

Josef Tětek, um analista de bitcoin da empresa de carteiras físicas Trezor, com sua sede na República Tcheca, alegou que espera uma melhor comunicação com carteiras de armazenamento no futuro, para atender investidores em lugares como América do Sul e África, onde é mais comum que os usuários tenham telefones celulares do que os computadores pessoais.

Porém, uma questão de longo prazo é se as fabricantes de telefones vão querer entrar em ação, segundo Stan Miroshnik, que é cofundador e sócio da 10T Holdings, que liderou uma rodada de financiamento Série C de U$380 milhões de dólares da Ledger no ano passado.

“Uma questão, creio, para a indústria e para onde ela está indo é se todo iPhone, por exemplo possuir uma carteira física Secure Enclave já integrada”, afirmou.

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