Brasil obteve R$ 750 bilhões em criptomoeda e comanda ranking na américa Latina

 A empresa de analistas Chainalysis divulgou um novo relatório sobre a adopção global de criptomoedas em 2021-2022. O relatório revela que o Brasil foi o país que mais recebeu criptomoedas na américa Latina.

Segundo o documento a região recebeu 562 bilhões de dólares (2,9 trilhões de reais em valor atual) por meio de criptomoedas entre junho de 2021 e junho de 2022. Desse total, o Brasil responde por 150 bilhões de dólares, ou 750 bilhões de reais no preço atual.

Dos 20 países que compõem o Chainalysis Cryptocurrency Adoption Index, a América Latina tem quatro representantes. Além do Brasil, Argentina, Colômbia e Equador. O Brasil reteve seu sétimo lugar no ranking global de adopção de criptomoedas.

O Brasil também se destacou em finanças descentralizadas (DeFi) e ocupa o oitavo lugar em termos de valor total recebido em DeFi. No entanto, o destaque negativo foi El Salvador, que, apesar de ter o BTC como moeda, ficou apenas na 16ª posição em valor recebido.

O varejo brasileiro domina o subcontinente.

Como a maior economia da américa Latina, o Brasil tem uma vantagem desproporcional sobre seus pares. Isso pode ser cabido na movimentação de criptomoedas por investidores de varejo, que segundo o relatório atingiu 60 % do volume registrado na américa Latina.

Como aponta o relatório, essa troca ocorreu principalmente por meio da bolsa brasileira Marketplace Bitcoin. As transferências entre U$ 10.000 e U$ 1 milhão por investidores de varejo representaram mais de 60 % do volume total de negociação.

Pelo contrário O resto da América Latina é inferior a 40 %. Ou seja, apenas um câmbio é maior que o volume de qualquer outro país latino-americano.

No entanto, as transações envolvendo investidores institucionais descer menos de 10 %, ante 35 % na América Latina. Segundo a Chainalysis, os dados mostram que a adopção de criptomoedas no Brasil é impulsionada por pequenos investidores.

“Podemos ver algumas evidências dessa aceitação no varejo online. Comparado a outros países da américa Latina, uma parcela maior do volume de transações do Brasil vem do crescimento do tamanho do varejo. A atividade de negociação no marketplace Bitcoin, uma das maiores exchanges brasileiras de criptomoedas, exemplifica essa tendência ”, diz o relatório.

Os bancos incentivam a adopção em massa.

Parte dessa adoção no varejo de criptomoedas ocorreu devido à entrada de grandes bancos nesse setor em 2022. Conforme relatado, plataformas como XP (BVMF: XPBR31), BTG (BVMF: BPAC11) e Nubank (BVMF: NUBR33) )fez a oferta para comprar criptomoeda de seus clientes este ano.

Embora essas plataformas tenham limitações, como não conseguir sacar fundos para a carteira Mas tem contribuído para um aumento no número de usuários no mercado. O Nubank, por exemplo, tinha um milhão de clientes na plataforma NuCripto menos de um mês após seu lançamento. E agora está perto de quebrar a marca de dois milhões.

“Os clientes querem aumentar sua renda. As taxas de juros historicamente baixas no país e a forte valorização dos preços das criptomoedas podem ter contribuído, mas a adopção permaneceu forte mesmo durante o chamado inverno das criptomoedas ”, explicou Thomaz Fortes, chefe de criptomoedas do Nubank.

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