Isto porque, com a alta das moedas digitais, muitas compahias do setor buscaram grandes nomes do mercado financeiro tradicional para suas equipes.
Observar um ex-banqueiro em uma exchange, por exemplo, não era mais uma situação estranha. Porém, o mercado virou para queda, e com esta situação, tudo mudou.
Wall Street quer demitidos das exchanges de criptomoedas
A área de Wall Street, em Manhattan, em Nova Iorque, é considerada um centro financeiro do mundo, o local onde reúne sedes de grandes compahias do setor, assim como a bolsa de valores NYSE.
Estas grandes corporações, em sua grande maioria, ainda são céticas quanto as moedas digitais, sendo muitas a evitar qualquer contato com o setor, mesmo após os recentes anos de alta.
Porém, elas não conseguiram evitar que seus funcionários saíssem de seus empregos para se aventurar em carreiras com empresas de moedas digitais, sejam fintechs, startups ou até mesmo exchanges como a Coinbase.
Segundo informações da Bloomberg, o mundo andou e agora os ex-executivos das criptomoedas e programadores, principalmente esses últimos, são disputados pelas grandes compahias de Wall Street.
Um ex-programador da corretora Coinbase, que entrou na compahia em 2021, disse a reportagem que ele passou poucos meses na operação, convencido por um salário de U$ 175 mil ao ano e mais ações da corretora.
Ele resolveu sair no momento em que as ações começaram a cair e o valor das moedas digitais junto, antes inclusive de uma demissão de 1.100 funcionários efetuada pela exchange, uma das mais massivas da história do mercado das criptomoedas.
Ao procurar uma vaga de trabalho, ele deixou de fora do currículo a curta experiência na corretora Coinbase, mas ao falar isso em uma entrevista com a Meta ou ex-Facebook, ele foi contratado na hora.
Outro desenvolvedor que também não quis se identificar chegou a ser disputado por grandes compahias de Wall Street, mas preferiu por voltar ao Uber, onde já teria trabalhado.
Wall Street chegando discretamente nas criptomoedas descentralizadas
Ao procurar a mão de obra qualificada em criptomoedas, alguns com experiências em exchanges e outros serviços financeiros, Wall Street continua se aproximando desse mercado de forma discreta.
Isso porque, as incertezas regulatórias e a alta volatilidade ainda assustam varios gestores. Mesmo assim, investidores demandam serviços e a busca por manter fidelizado sua base de investidores faz as empresas cada vez mais considerarem listar moedas digitais.
Desta maneira, bancos como o Citi e JPMorgan já teriam operações, assim como o gigante Goldman Sachs, mostrando que a queda das exchanges de criptomoedas pode ser uma grande oportunidade para Wall Street obter mão de obra qualificada disponível no setor.
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