Operadoras da quadrilha do ‘faraó dos bitcoin’ são detidas pela Policia Federal

 A polícia federal ou PF fez, nesta quarta-feira dia 31 de agosto, mas uma ação dentro da Operação Krypto, que investigou suspeitos de fazer um esquema ilegal envolvendo moedas digitais. Dois homens e duas mulheres foram os alvos da ação de hoje, mas apenas as mulheres foram presas.

Todos os alvos estão ligados a Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “faraó dos bitcoins“, que é acusado de gerenciar um esquema de pirâmide financeira com moedas digitais. Glaidson chegou a tentar registrar sua candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano, mas teve o seu registro negado.

As detidas uma brasileira e outra venezuelana  foram vistas em Santo Domingo, na República Dominicana. No ato da prisão, elas estavam na presença de seus respectivos maridos brasileiros, também denunciados na operação Kryptos, porém com mandados de prisão revogados por decisão judicial.

Eles são umas das 22 pessoas investigadas pela Operação Kryptos, efetuada em agosto de 2021, para combater o crime contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e gestão temerária ou fraudulenta. As mulheres eram operadoras do esquema e organizavam a maior parte administrativa da empresa e também responsáveis pelos pagamentos. As duas, hoje, aguardam o processo de extradição para o Brasil.

- Andrimar Morayma Rivero Vergel

A venezuelana e seu marido Vicente Gadelha Rocha Neto elaboraram, entre 2019 e 2021, cinco viagens para Dubai, que é capital dos Emirados Árabes, para abrir duas contas correntes. Segundo a Polícia Federal, o casal tinha a obrigação de “escoar o proveito criminoso oriundo do esquema desenvolvido pela GAS para os paraísos fiscais”.

- Larissa Vianna Ferreira Dumas

Que é casada com João Marcus Pinheiro Dumas Viana, é procuradora de uma conta da GAS em uma agência bancária lá de Cabo Frio. Eram usados “para a passagem de valores para outras pessoas” segundo a Policia Federal.

- João Marcus Pinheiro Dumas Viana

Indicado como portador de depósitos em espécie em uma conta de Glaidson entre abril de 2019 e dezembro do ano passado 2021.

- Vicente Gadelha Rocha Neto

Que era responsável pela aquisição de materiais de escritório para unidades da GAS em João Pessoa e Natal, no Rio Grande do Norte. Para os investigadores, Vicente era tambem “o responsável pela expansão da estrutura criminosa para o Nordeste”. Ele recebeu algo em torno de R$ 37,5 milhões de Glaidson ou da GAS entre 2018 e 2020.

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