16 pessoas foram presas na Coreia do Sul devido á transações ilegais de criptomoedas

 Nesta última terça-feira dia 30 de agosto, 16 pessoas foram presas na Coreia do Sul sob acusações de ter envolvimento com transações ilegais com criptomoedas. O montante transferido ultrapassa os 2,7 trilhões de won, ou equivalentes a mais de R$ 10 bilhões de reais.

De acordo com a mídia local, dois investidores vão ser processados, outras 7 vão receber multas e os sete restantes vão continuar sob investigação. Nenhum dos acusados teve seu nome divulgado pela fonte.

Ainda neste mês, a Coreia do Sul tinha fechado o cerco para exchanges de moedas digitais que atuam no país sem um escritório formal no mesmo. Com isso, o país asiático promete uma rigidez regulatória como a dos EUA.

Violação da lei cambial

Com as moedas digitais mais caras na Coreia do Sul do que em outros países, alguns dos acusados chegaram a arrecadar fundos de terceiros para importar moedas digitais para vendê-las por um preço maior e, no fim, obter lucro com tais transações.

Porém, tal prática vai contra uma lei cambial da Coreia do Sul, chamada FETA, já os mesmos não possuíam permissão para fazer este tipo de operação financeira. Um dos acusados teria criado varias empresas fantasmas no nome de terceiros, tentando ocultar o fluxo de dinheiro.

“O Sr. A é suspeito de ter estabelecido várias compahias fantasmas na Coréia sob o nome de um conhecido de abril do ano passado a março deste ano e, em seguida, transferir moeda estrangeira para o exterior por meio de um banco […] enganando-os como se eles estavam importando cosméticos.”

Desde o mês de fevereiro deste ano, eles teriam importado mais de 2,7 trilhões de won em moedas digitais para seu país, valor que ultrapassa os R$10 bilhões em conversão direta, segundo as investigações.

Com isso, as autoridades sul-coreanas prenderam 16 pessoas, a maioria delas com mais de 40 anos. Duas delas vão ser processadas, sete foram multadas por neglicencia e as outras sete restantes vão continuar sendo investigadas.

Coreia do Sul fechou o cerco contra exchanges de criptomoedas

No mês de setembro do ano passado, boa parte do mercado cripto sul-coreano já tinha sentido as opniões do órgão regulatório do país, precisando se enquadrar com os novos requerimentos ou então encerrar as suas atividades.

Já neste mês de agosto, a pressão se estendeu e até mesmo nomes gigantes da indústria foram afetados. No anúncio, a Coreia do Sul disse que poderia até banir 16 corretoras, incluindo Kucoin e Poloniex, segundo estas não possuem escritórios físicos no país.

No fim, seu foco regulatório se parece bastante com o dos EUA, onde corretoras como Binance precisaram abrir subsidiárias locais para atender a um determinado mercado enquanto obedecem às leis locais. A prisão dos 16 investidores acima apenas reforça a sua atitude de forma defensiva.

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