Muita gente vê o blockchain somente como uma das tecnologias que permite o funcionamento do bitcoin. No inicio, era de fato essa a sua principal obrigação. Porém, com sua evolução, esta tecnologia demonstrou um potencial de utilização muito maior do que somente transacionar criptomoedas.
Para se ter noção, a previsão é que o mercado global de utilizações da tecnologia blockchain junte U$ 20 bilhões em receita até o ano de 2024. Mas como ela vai acumular todo esse valor? Como funcionam realmente as redes blockchain?
Rede Blockchain: muito além do bitcoin
Não tem somente uma blockchain. E esse é o seu primeiro e principal ponto a ser entendido. Para muitas pessoas isso ainda é confuso, mas blockchain seria somente um termo para as tecnologias de registros distribuídos ou distributed ledger technology, ou DLT e cujas suas alterações destes registros são feitas por transações que são organizadas em blocos unidos.
A primeira rede blockchain foi a da criptomoeda bitcoin, depois foram desenvolvidas muitas outras criptomoedas, como a litecoin e a dogecoin, por exemplo. Portanto, essas redes podem ser programadas para rastrear e registrar qualquer tipo de valor, não somente transações financeiras, mas também as escrituras de imóveis, as ações da bolsa de valores, identidades digitais, e registros de uma cadeia de suprimentos, gestão de dados, etc. As possibilidades são infinitas.
De maneira geral, a rede blockchain pode diminuir os custos de instituições bancárias com infraestrutura, podendo até gerar uma economia muito expressiva, principalmente pela sua eficiência operacional que a tecnologia traz para os processos de confirmação e autenticação de transações.
Como realmente funciona o blockchain
A rede blockchain guarda periodicamente informações de transações em lotes, conhecidos como blocos. Estes blocos tiveram uma impressão digital chamada hash que é um código matemático único e são unidos em um conjunto em ordem cronológica, formando uma linha contínua de blocos como uma corrente daí o termo “chain”.
Se alguém quiser tentar fazer alguma mudança em um dos blocos passados, ele não é reescrito. Mas pode ser enviada uma nova transação, a qual será analisada e incluída em um novo bloco de informações.
Vamos para um exemplo para tornar essa ideia mais clara:
Uma compahia agrícola fez uma compra de um trator em três parcelas de R$ 50 mil, de um fabricante nacional que aceita pagamentos por uma criptomoeda nova utilizando-se a tecnologia blockchain. Para o pagamento da primeira parcela, a empresa vai enviar uma ordem de transferência da sua carteira para a carteira do fabricante, no valor correspondente.
Esta informação será enviada pela internet e todos os participantes desta rede blockchain vão validar se esta transferência é válida. Isso é, se a carteira da compahia possuía, no momento do envio da ordem, saldo disponivel na sua carteira. Caso sim, essa transferência vai ser validada e adicionada a um bloco futuro. As informações da transferência ficarão então registradas neste bloco. A segunda parcela, será realizada numa nova transação, e não será adicionada ao mesmo bloco da primeira, mas em um novo bloco, que pode ser em muitos blocos no futuro.
Este método é baseado em um formato tradicional de contabilidade financeira onde registra todas as mudanças de informação de transações de valores, que pode ser em registro analógico, em papel, ou até mesmo em um banco de dados digital. As suas principais diferenças conciste no fato de que agora, com a rede blockchain, este processo é descentralizado, e 100% digital, tem um consenso de rede e é totalmente criptografado.
Isso garante muito mais confiança, eficiência e segurança. E Por quê? Bom, cada transação é analizada ao mesmo tempo por vários computadores diferentes, sendo praticamente impossível adulterar estes dados por algum interesse criminoso. Isso abre caminho para novas formas de negociação de bens e serviços em uma economia digitalizada e interconectada mundial.
Entendendo o termo SHA-256
Como dizemos acima, um bloco tem uma identidade digital única conhecida como hash. Ele identifica um bloco e o que ele contém e não pode ser copiado ou duplicado ou falsificado, assim como se fosse uma impressão digital humana. Qualquer mudança dentro do bloco gera um novo hash. Isso significa que o hash é muito importante para detectar tentativas de alterações nos blocos.
Mas o que isso tem a ver com o termo SHA-256? SHA-256 é um mecanismo que gera uma hash a partir de um conjunto de informações. SHA seria a abreviação de “secure hash algorithm” ou algoritmo de hash seguro e o numero 256 seria a quantidade de bits do hash. O importante aqui seria entender que o mecanismo SHA-256 é uma das formas mais seguras de se encriptar um conjunto de informações, o que torna as redes que usam blockchain bastante seguras neste aspecto.
Entendendo este funcionamento em sequência
Vou te explicar como o blockchain do Bitcoin funciona. Em poucas palavras, as transações acontecem da seguinte forma:
- Ao fazer uma transferência, o remetente utiliza sua chave privada ou uma senha e divulga as informações da transação pela rede. Um bloco é gerado contendo informações como assinatura digital, carimbo de data e hora e a chave pública ou endereço do destinatário.
- Este bloco de informações é enviado pela rede e o processo de validação é iniciado.
- Os mineradores de toda a rede começam a resolver o quebra-cabeça matemático relacionado à esta transação para processá-la.
- Quem resolve este quebra-cabeça primeiro recebe uma recompensa na forma de bitcoins. Esse tipo de problema é conhecido de problema matemático de prova de trabalho ou Proof of Work.
- Após a maioria dos “nós” da rede chega a um consenso e concorda com uma solução comum, o bloco é marcado com tempo e adicionado à rede blockchain existente.
- Depois que este novo bloco é adicionado à cadeia, as cópias existentes da rede blockchain são atualizadas para todos os nós da rede.
Entender como funciona a rede blockchain do Bitcoin é um passo essencial para entender o seu conceito por trás dessa tecnologia revolucionária que pode realmente mudar a sociedade, a política e a economia do planeta.
Agora este próximo passo consiste em entender como as empresas, organizações governamentais, ONGs e outras instituições do mundo podem aproveitar a força disruptiva da tecnologia da rede blockchain para criar novas realidades, com maior segurança digital e confiabilidade entre as partes envolvidas em transações.
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