Binance Continuou Operando No Irã Mesmo Após Sanções

 

A exchange de criptomoedas Binance ainda continua atendendo investidores e processando negociações de pessoas que moram no Irã, mesmo após das sanções feitas pelos Estados Unidos e de uma serie de proibição sobre a realização de negócios no país do Oriente Médio, de acordo com um informe feito pelo site da Reuters nesta segunda-feira dia 11 de julho.

Esta proibição é com data de 2018, quando os Estados Unidos reiteraram sanções, que anteriormente havia sido suspensas, mas devido ao acordo nuclear do Irã com outros grandes nações. a corretora Binance alegou, em novembro de 2018, que iria bloquear as negociações e havia até solicitado a liquidação das contas aos investidores.

Em uma investigação da Reuters mostra entrevistas com sete investidores que disseram ter contornado a proibição e prosseguido a ter acesso até setembro do ano passado.

Esta investigação também mostrou 11 perfis no LinkedIn de pessoas que alegam ter feito negociações mesmo após a proibição. Porém, a Reuters alegou que empregados da corretora Binance sabiam e faziam piadas sobre as parcelas de investidores iranianos.

A corretora Binance não respondeu de forma rapida os pedidos do The Block por comentários sobre esta investigação, mas o CEO da exchange crypto, Changpeng Zhao, respondeu no Twitter: a corretora Binance tem usado a WorldCheck, da Reuters, como uma das ferramentas KYC de conhecimento de usuário, desde 2018.

Já o informe da Reuters alega que investidores contornaram facilmente as proibições por meio de redes privadas virtuais ou VPNs e que essa tecnologia era até mesmo reforçada pela corretora Binance em uma publicação em blog, chamada de A Beginners Guide to VPNs ou Guia de VPNs para Iniciantes.

Estas afirmações sobre a exchange crypto estão relacionadas à corretora Binance, entidade cuja holding tem sede nas Ilhas Cayman, e ao invés da entidade americana da empresa, a Binance.US. As duas entidades são controladas por Sr.Zhao.

Binance poderá ter problemas com Governo EUA

De acordo com o informe da Reuters também mostra que diversos especialistas consultados acreditam que a continuação das atividades no Irã podem atrair o olhares de reguladoras americanas.

Já a estrutura da compahia mostra que esta está protegida de investigação nos Estados Unidos em primeira instância, mas pode estar sujeita às temidas sanções secundárias, as quais podem significar a interrupção do acesso de uma compahia ao sistema financeiro americano.

Onde até o momento, o Irã teve uma relação turbulenta com crypto, a qual foi também foi pressionada no mês passado por um corte de energia elétrica em todos os 118 centros de mineração de criptomoedas legais no país.

Com esta decisão foi tomada no momento em que o país enfrenta um aumento na demanda por energia elétrica, trazendo caos ao delicado setor e mercado crypto no pais.

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