A ata do Fed impera, soberana, no noticiário financeiro de hoje. A não ser que alguma notícia de última hora venha a influenciar os mercados, a tendência é que nenhum movimento mais brusco ocorra até o meio da tarde, para quando está prevista a divulgação da ata do Fed.
Em meio ao extenso compasso de espera, a expectativa é de que os mercados financeiros do Brasil e dos Estados Unidos ensaiem alguma recuperação na abertura da sessão desta quarta-feira.
Para os analistas de mercado, não há dúvida de que o Fed subestimou os riscos inflacionários com aquela conversa de “caráter transitório” da alta dos preços.
O problema é que agora, com o impacto da retirada dos estímulos, o temor passa a ser de que a maior economia do mundo caminhe para uma estagflação.
Isto em um momento no qual a China dá sinais de desaceleração em decorrência da política de covid zero e a Europa está às voltas com os efeitos colaterais da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Nesse contexto, o tom da ata do Fed será fundamental para definir os rumos dos negócios na reta final do pregão, com grande potencial de volatilidade. A divulgação da ata está prevista para as 15h.
No cenário local, os investidores continuam de olho na Petrobras (PETR4). A frenética dança das cadeiras na Petrobras castigou os papéis da empresa ontem - e podem continuar fazendo preço hoje.